DICA N°20 - Tenha um cronograma .
O maior inimigo de uma banda iniciante é o comodismo. Toda banda gostaria de gravar e de fazer shows, mas não pode sair dos ensaios para realizar essa meta enquanto não estiver pronta.
O que ocorre é que diversas vezes as bandas sofrem pelo comodismo de algum integrante, a velha indagação " se não tem nada marcado, para que vou correr com isso". Desta forma um projeto de uma banda que poderia levar apenas alguns meses, leva anos.
Esse comodismo leva a falta de comprometimento, e muitas vezes um grupo de Heavy Metal promissor morre na praia, sem um único show ou registro fonográfico.
A ansiedade, apesar de oposta ao comodismo, também é inimiga de uma banda, marcar um show antes de estar bem ensaiada, com a performance ajustada e com as músicas bem definidas é um verdadeiro tiro no pé (dependendo do caso, com uma espingarda de 12mm).
A reposta para este problema está no planejamento de um cronograma. Nele nunca se deve apressar além do possível, o prazo para preparar as atividades da banda deve ser sóbrio e planejado. Nunca repouse na capacidade de improviso, sempre levando todos os pró e contras em consideração. Mas crie um planejamento que também force sua banda a manter um ritmo de ensaios e de composições, para que se tenha uma expectativa de conclusão dos planos. Sem uma esperança de quando sairão do estúdio para tocar ou gravar, nenhuma banda sobrevive muito tempo.
IMPORTANTE - Um cronograma tem que ser prudente com a realidade da banda. Não adianta estipular um determinado resultado em um mês, se a banda só seria capaz de produzi-lo em dois meses. È também interessante o cronograma possuir prazos em branco , onde se encaixariam os imprevistos, afinal estes sempre acontecem. Acima de tudo o cronograma tem que ser perfeitamente planejado para que a banda não prepare sua apresentação ou gravação correndo, o que pode produzir resultados de pouca qualidade. Porém o cronograma deve ser ágil para não permitir que a banda desacelere seu ritmo de trabalho e acabe não saindo do lugar.
SUGESTÃO - Nada é mais frustrante para um músico do que criar uma música e jamais vê-la gravada ou tocada para alguém. Ter um cronograma ajuda muito o lado psicológico da banda.
Uma boa ideia de como criar o cronograma é levar um calendário ou uma agenda nos ensaios, onde determinarão dias e prazos para atingir determinadas metas.
Exemplo (tendo como base os dias de um mês qualquer):
dia 1 á dia 7 - arrumar nuances ritmos (tempo)
dia 7 até dia 14 - corrigir as linhas de guitarra e baixo
dia 14 até dia 21 - definir solos, e concluir instrumental
dia 21 até o fim do mês - acertar as linhas de vocal e backing vocal em cima do instrumental finalizado.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
DICA N°19 - Carisma, elegância e postura, trate bem seu público.
Imagine que ganhou a chance de conhecer seu ídolo, e quando o conheceu ele te tratou mal. Foi antipático, te desrespeitou, te ofendeu e agiu como se fosse lixo.
Agora imagina se não fosse seu ídolo, mas um artista qualquer.
Eis a situação, infelizmente presencio muitos integrantes de banda que acreditam que já são estrelas, que passeiam pelos locais dos eventos de nariz empinado, desrespeitam o público ou o julgam sem motivos.
Inclusive já presenciei o absurdo de um grupo musical alegar a uma pessoa do público, que devido a uma camiseta de outra banda que este usava, que aquele não merecia gostar de tal banda (na ocasião, não foi uma brincadeira com a mesma pessoa).
Sejamos sinceros, nenhuma banda vai ter muitas oportunidades de crescer se a cena underground não crescer junto dela, e para a cena underground crescer, ela deve atrair "novatos". Estes novatos muitas vezes não vão conhecer diversas bandas, diversas posturas e atitudes. Mas sem eles terem espaço para conhecer a sua defasagem de repertório, eles nunca vão integrar a cena e ela estará estagnada e talvez até condenada a encolher.
IMPORTANTE - Sua banda jamais chegará a lugar nenhum sem pessoas que queiram assisti-la. Acredite , estar em cima de um palco não te faz melhor que ninguém. E para uma banda ganhar alcunha profissional ela deve conquistar a platéia e interagir com a mesma. Esse trabalho de cativar a audiência também é feito depois da apresentação, tratando bem quem procura falar com membros da banda e elogiá-la. O integrante da banda deve se esforçar para conquistar o respeito e a estima do ouvinte. Para isso deve também tratar o ouvindo com respeito e estima.
SUGESTÃO - Nada mais sincero do que tratar as pessoas com dignidade e respeito. Se não vai com a cara de alguém, apenas o respeite, não precisa ser "amiguinho", mas não existem desculpas para ser cretino.
Arrogância é um mal que envenena a imagem de qualquer instrumentista e prejudica qualquer banda.
Seu tempo de banda, o grau de fama da sua banda e nem sua exposição com a mesma nunca vão ser mérito o suficiente para poder tratar alguém sem um mínimo de polidez. Principalmente quando se trata de integrantes de outras bandas , pois a cena underground é pequena, muitas vezes boa parte do seu público será composto por membros de outras bandas .
Cada pessoa destratada é um aliado a menos , e um obstáculo a mais na caminhada para o sucesso !
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Imagine que ganhou a chance de conhecer seu ídolo, e quando o conheceu ele te tratou mal. Foi antipático, te desrespeitou, te ofendeu e agiu como se fosse lixo.
Agora imagina se não fosse seu ídolo, mas um artista qualquer.
Eis a situação, infelizmente presencio muitos integrantes de banda que acreditam que já são estrelas, que passeiam pelos locais dos eventos de nariz empinado, desrespeitam o público ou o julgam sem motivos.
Inclusive já presenciei o absurdo de um grupo musical alegar a uma pessoa do público, que devido a uma camiseta de outra banda que este usava, que aquele não merecia gostar de tal banda (na ocasião, não foi uma brincadeira com a mesma pessoa).
Sejamos sinceros, nenhuma banda vai ter muitas oportunidades de crescer se a cena underground não crescer junto dela, e para a cena underground crescer, ela deve atrair "novatos". Estes novatos muitas vezes não vão conhecer diversas bandas, diversas posturas e atitudes. Mas sem eles terem espaço para conhecer a sua defasagem de repertório, eles nunca vão integrar a cena e ela estará estagnada e talvez até condenada a encolher.
IMPORTANTE - Sua banda jamais chegará a lugar nenhum sem pessoas que queiram assisti-la. Acredite , estar em cima de um palco não te faz melhor que ninguém. E para uma banda ganhar alcunha profissional ela deve conquistar a platéia e interagir com a mesma. Esse trabalho de cativar a audiência também é feito depois da apresentação, tratando bem quem procura falar com membros da banda e elogiá-la. O integrante da banda deve se esforçar para conquistar o respeito e a estima do ouvinte. Para isso deve também tratar o ouvindo com respeito e estima.
SUGESTÃO - Nada mais sincero do que tratar as pessoas com dignidade e respeito. Se não vai com a cara de alguém, apenas o respeite, não precisa ser "amiguinho", mas não existem desculpas para ser cretino.
Arrogância é um mal que envenena a imagem de qualquer instrumentista e prejudica qualquer banda.
Seu tempo de banda, o grau de fama da sua banda e nem sua exposição com a mesma nunca vão ser mérito o suficiente para poder tratar alguém sem um mínimo de polidez. Principalmente quando se trata de integrantes de outras bandas , pois a cena underground é pequena, muitas vezes boa parte do seu público será composto por membros de outras bandas .
Cada pessoa destratada é um aliado a menos , e um obstáculo a mais na caminhada para o sucesso !
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
sexta-feira, 27 de julho de 2012
DICA N°18 - Não faça propaganda contra as outras bandas underground do mesmo estilo.
Sinceramente não imagino uma banda esperando qualquer resultado positivo ao declarar-se inimiga de outra banda abertamente. No máximo consigo imaginar frustração.
Primeiramente , nenhuma banda além do Megadeth é o Megadeth , e nenhuma banda além do Metallica é o Metallica. E os próprios Megadeth e Metallica assumem que nunca foram realmente rivais, que esta polarização foi criada pela mídia como forma de promoção.
O ponto é simples, a cena underground já não é muito grande e nem muito unida, e não precisa de atitudes que não a ajude a crescer ou a se unir. E a grande maioria do público geralmente reprova condutas como estas pois as entende como deselegantes, arrogantes e muitas vezes mesquinhas.
Não falo sobre ,por exemplo, bandas de Black Metal criticarem bandas de White Metal, pois isso é apenas ser coerente com a sua proposta . Mas sim de bandas que criticam outras bandas por algo bem menos profundo que ideologia, geralmente por egocentrismos, ou para se aparecer.
Claro que todos temos opiniões e gostos próprios, mas torná-los públicos em nome da banda não é saudável para a mesma.
IMPORTANTE - Não gosta de uma banda, músico, ou algo assim ? Reserve isso a sua esfera íntima. A audiência vai num show para ver boa música, não para ver uma banda criticar outra. Mesmo porque como foi dito anteriormente a cena underground é pequena, o que quer dizer que muitas vezes estará criticando uma banda para o próprio público dessa banda.
Muitas vezes a audiência é antipática a críticas de uma banda a outra. Enfim , criticar outra banda em cima do palco vai na grande maioria das vezes só prejudicar a banda que critica, passando a imagem de invejosos, soberbos, arrogantes ou intragáveis. Sem mencionar que o tais criticas desviam a banda do real foco da apresentação, sua música.
SUGESTÃO - Não gosta de alguma banda ou de algum músico e faz questão de externar isso, critique-a entre seus amigos pessoais, em caráter reservado. Não precisa publicar em redes sociais ou fazer discursos em cima do palco , é deselegante e muitas vezes só vai prejudicar a si próprio.
Quer mostrar que uma banda ou musico é ruim, prove com sua música, tocando melhor que aquele que criticaria.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Sinceramente não imagino uma banda esperando qualquer resultado positivo ao declarar-se inimiga de outra banda abertamente. No máximo consigo imaginar frustração.
Primeiramente , nenhuma banda além do Megadeth é o Megadeth , e nenhuma banda além do Metallica é o Metallica. E os próprios Megadeth e Metallica assumem que nunca foram realmente rivais, que esta polarização foi criada pela mídia como forma de promoção.
O ponto é simples, a cena underground já não é muito grande e nem muito unida, e não precisa de atitudes que não a ajude a crescer ou a se unir. E a grande maioria do público geralmente reprova condutas como estas pois as entende como deselegantes, arrogantes e muitas vezes mesquinhas.
Não falo sobre ,por exemplo, bandas de Black Metal criticarem bandas de White Metal, pois isso é apenas ser coerente com a sua proposta . Mas sim de bandas que criticam outras bandas por algo bem menos profundo que ideologia, geralmente por egocentrismos, ou para se aparecer.
Claro que todos temos opiniões e gostos próprios, mas torná-los públicos em nome da banda não é saudável para a mesma.
IMPORTANTE - Não gosta de uma banda, músico, ou algo assim ? Reserve isso a sua esfera íntima. A audiência vai num show para ver boa música, não para ver uma banda criticar outra. Mesmo porque como foi dito anteriormente a cena underground é pequena, o que quer dizer que muitas vezes estará criticando uma banda para o próprio público dessa banda.
Muitas vezes a audiência é antipática a críticas de uma banda a outra. Enfim , criticar outra banda em cima do palco vai na grande maioria das vezes só prejudicar a banda que critica, passando a imagem de invejosos, soberbos, arrogantes ou intragáveis. Sem mencionar que o tais criticas desviam a banda do real foco da apresentação, sua música.
SUGESTÃO - Não gosta de alguma banda ou de algum músico e faz questão de externar isso, critique-a entre seus amigos pessoais, em caráter reservado. Não precisa publicar em redes sociais ou fazer discursos em cima do palco , é deselegante e muitas vezes só vai prejudicar a si próprio.
Quer mostrar que uma banda ou musico é ruim, prove com sua música, tocando melhor que aquele que criticaria.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quarta-feira, 25 de julho de 2012
DICA N°17 - "Teatralidade e Ilusão são armas importantes".
Essa dica é inspirada na estréia do novo filme do Batman, digo isso, pois essa lição eu aprendi no filme Batman Begins, em uma das falas do vilão Ras Al Ghul (por isso o título entre aspas). E quando transposta ao universo metálico, mais precisamente em uma apresentação de uma banda, percebe-se que o conceito exposto no filme se estende a qualquer forma de entretenimento.
O ponto é que em cima do palco, não enxergamos apenas um musicista ou um integrante de uma banda, e sim uma personagem.
Por exemplo, Freddie Mercury era (segundo depoimentos de amigos íntimos) um homem muito tímido e reservado porém quando subia no palco dominava a atenção da platéia com uma performance impecável e de tirar o folego.
Ou Alice Cooper que compensa qualquer limitação técnica envolvendo a audiência numa odisseia teatral única, que transforma qualquer apresentação sua em uma experiência lúdica única.
Enfim, um bom músico domina totalmente a técnica necessária pra tocar uma canção. Um músico excelente além de dominar tal técnica cria toda uma interpretação para a musica que executa.
O feeling e a interpretação fazem total diferença entre um bom músico e um músico excepcional. Tenha sempre em mente a definição de música no dicionário como um "conjunto de sons capaz de criar sentimentos".
Em cima no palco não é lugar para se ter vergonha, uma vez perante o público, o músico deve ter em mente que detém o controle do universo em suas mãos e não pode temer jamais de interpretar a música da forma que melhor senti-la.
IMPORTANTE - a expressão corporal faz parte da interpretação, de nada adianta uma excelente interpretação musical se a esta não houver correspondência por parte da linguagem corporal do músico.
Ou seja, busque sempre se mover de acordo com a interpretação que a execução da música exigir. Da mesma forma que sempre repito que um show não é apenas sonoro mas também visual, O show não é apenas música como também um pouco de teatro.
SUGESTÃO - Uso de elementos decorativos/lúdicos que ajudem a dar o clima que a interpretação exige é sempre uma boa ideia. Sirenes, fogos, introduções, bandeiras, fantasias e muitos outros elementos, quando inseridos na apresentação tornam-se um diferencial bem vindo. Porém deve-se sempre apelar ao bom senso para evitar exageros e a falta de coerência entre a figura decorativa e a interpretação.
Nunca subestime a grande diferença que a dramaticidade da apresentação pode fazer aos olhos da audiência.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Essa dica é inspirada na estréia do novo filme do Batman, digo isso, pois essa lição eu aprendi no filme Batman Begins, em uma das falas do vilão Ras Al Ghul (por isso o título entre aspas). E quando transposta ao universo metálico, mais precisamente em uma apresentação de uma banda, percebe-se que o conceito exposto no filme se estende a qualquer forma de entretenimento.
O ponto é que em cima do palco, não enxergamos apenas um musicista ou um integrante de uma banda, e sim uma personagem.
Por exemplo, Freddie Mercury era (segundo depoimentos de amigos íntimos) um homem muito tímido e reservado porém quando subia no palco dominava a atenção da platéia com uma performance impecável e de tirar o folego.
Ou Alice Cooper que compensa qualquer limitação técnica envolvendo a audiência numa odisseia teatral única, que transforma qualquer apresentação sua em uma experiência lúdica única.
Enfim, um bom músico domina totalmente a técnica necessária pra tocar uma canção. Um músico excelente além de dominar tal técnica cria toda uma interpretação para a musica que executa.
O feeling e a interpretação fazem total diferença entre um bom músico e um músico excepcional. Tenha sempre em mente a definição de música no dicionário como um "conjunto de sons capaz de criar sentimentos".
Em cima no palco não é lugar para se ter vergonha, uma vez perante o público, o músico deve ter em mente que detém o controle do universo em suas mãos e não pode temer jamais de interpretar a música da forma que melhor senti-la.
IMPORTANTE - a expressão corporal faz parte da interpretação, de nada adianta uma excelente interpretação musical se a esta não houver correspondência por parte da linguagem corporal do músico.
Ou seja, busque sempre se mover de acordo com a interpretação que a execução da música exigir. Da mesma forma que sempre repito que um show não é apenas sonoro mas também visual, O show não é apenas música como também um pouco de teatro.
SUGESTÃO - Uso de elementos decorativos/lúdicos que ajudem a dar o clima que a interpretação exige é sempre uma boa ideia. Sirenes, fogos, introduções, bandeiras, fantasias e muitos outros elementos, quando inseridos na apresentação tornam-se um diferencial bem vindo. Porém deve-se sempre apelar ao bom senso para evitar exageros e a falta de coerência entre a figura decorativa e a interpretação.
Nunca subestime a grande diferença que a dramaticidade da apresentação pode fazer aos olhos da audiência.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
DICA N°16 - Como criar um logo adequado
Não ha de se negar que um logo é essencial para a divulgação do nome da banda. afinal será a bandeira da banda na mídia impressa e virtual, alem de traduzir parte da linguagem visual da banda.
Não entrando em detalhes de design, nem em princípios de projeto visual, ainda sim existem detalhes cruciais de um logo que não são respeitados por muitas bandas. E muitas vezes esses detalhes criam um logo ineficaz, que muitas vezes enfatiza uma mensagem que a banda não quer passar ao se promover utilizando-o.
Tenha sempre em mente que o logo é uma ferramenta de divulgação, ele deve ser facilmente aludido a banda e deve ser registrado facilmente na memória.
Vou tentar listar os erros mais frequentes que presenciei , e tentar sucintamente explicá-los:
Legibilidade - Na minha opinião é o erro mais grave ao ser criado um logo. Um logo deve ser facilmente captado e legível , o nome da banda deve estar evidente, senão se macula a principal função do logo que é ilustrar e promover o nome da banda.
Evite um logo com muitos elementos gráficos que retirem a facilidade de leitura e de compreensão.
Obviamente nos casos das bandas de Black Metal o logo será ilegível, senão inteligível , porém estes logos obedecem a outra proposta gráfica ( mais precisamente a de brasão).
Uso de Cores - As cores são elementos visuais muito fortes, e muitas vezes são fixos na memória de forma subconsciente. Ou seja escolher bem as cores aplicadas no logo é uma função importante, pois muitas vezes a nossa mente associa uma determinada cor a uma determinada proposta visual/sonora/temática.
Pesquise bandas com sonoridade/temática próximas a sua e observe bem as cores usadas em seus logotipos.
(um exemplo para ilustrar esse tópico é que não se vê muitos logos de bandas de Black Metal Old School amarelos por aí).
Formas Inapropriadas - Formas mais pontiagudas sugerem um som mais agressivo, formas mais quadradas um som mais tradicional/clássico, formas mais arredondadas sugerem algo mais pomposo, e por ai segue...
Observe bem as formas utilizadas ao criar seu logo, evite aquelas inadequadas a sua proposta audiovisual, pois senão pode atrair para sua apresentação o público alvo errado. O que poderia, eventualmente, ser desastroso.
Excessos de Elementos Visuais - da mesma forma que uma padaria não precisa ter um pão em seu logotipo, uma banda não precisa ter elementos do seu nome desenhados em seu logo. A forma como as letras são escritas podem até aludir a algum elemento visual, porém incluir qualquer figura no logo muitas vezes pode sujá-lo, ou distorcer a sua proposta tornando-o um brasão.
IMPORTANTE - Não é porque é simples que está ruim, muitas vezes o mais simples é o mais correto e o mais funcional. Na hora de criar seu logo reflita sobre sua funcionalidade, se está de fácil leitura, se está fácil de assimila-lo e se atende a proposta audiovisual da banda. Se estiver muito simples, mas funcionar, não precisa mudá-lo, as vezes excesso de tempero estraga um bom prato.
SUGESTÃO - Ao criar seu logo, observe os logos de suas influências e de bandas com a mesma proposta audiovisual. Será bem mais difícil errar se as tiver como paradigma. Outra sugestão interessante é com o logo criado, mostra-lo aos colegas e perguntar que tipo de banda eles imaginam ao ver aquele logo, assim poderá saber se o logo criado corresponde a expectativa que quer criar em relação a sua banda.
Não ha de se negar que um logo é essencial para a divulgação do nome da banda. afinal será a bandeira da banda na mídia impressa e virtual, alem de traduzir parte da linguagem visual da banda.
Não entrando em detalhes de design, nem em princípios de projeto visual, ainda sim existem detalhes cruciais de um logo que não são respeitados por muitas bandas. E muitas vezes esses detalhes criam um logo ineficaz, que muitas vezes enfatiza uma mensagem que a banda não quer passar ao se promover utilizando-o.
Tenha sempre em mente que o logo é uma ferramenta de divulgação, ele deve ser facilmente aludido a banda e deve ser registrado facilmente na memória.
Vou tentar listar os erros mais frequentes que presenciei , e tentar sucintamente explicá-los:
Legibilidade - Na minha opinião é o erro mais grave ao ser criado um logo. Um logo deve ser facilmente captado e legível , o nome da banda deve estar evidente, senão se macula a principal função do logo que é ilustrar e promover o nome da banda.
Evite um logo com muitos elementos gráficos que retirem a facilidade de leitura e de compreensão.
Obviamente nos casos das bandas de Black Metal o logo será ilegível, senão inteligível , porém estes logos obedecem a outra proposta gráfica ( mais precisamente a de brasão).
Uso de Cores - As cores são elementos visuais muito fortes, e muitas vezes são fixos na memória de forma subconsciente. Ou seja escolher bem as cores aplicadas no logo é uma função importante, pois muitas vezes a nossa mente associa uma determinada cor a uma determinada proposta visual/sonora/temática.
Pesquise bandas com sonoridade/temática próximas a sua e observe bem as cores usadas em seus logotipos.
(um exemplo para ilustrar esse tópico é que não se vê muitos logos de bandas de Black Metal Old School amarelos por aí).
Formas Inapropriadas - Formas mais pontiagudas sugerem um som mais agressivo, formas mais quadradas um som mais tradicional/clássico, formas mais arredondadas sugerem algo mais pomposo, e por ai segue...
Observe bem as formas utilizadas ao criar seu logo, evite aquelas inadequadas a sua proposta audiovisual, pois senão pode atrair para sua apresentação o público alvo errado. O que poderia, eventualmente, ser desastroso.
Excessos de Elementos Visuais - da mesma forma que uma padaria não precisa ter um pão em seu logotipo, uma banda não precisa ter elementos do seu nome desenhados em seu logo. A forma como as letras são escritas podem até aludir a algum elemento visual, porém incluir qualquer figura no logo muitas vezes pode sujá-lo, ou distorcer a sua proposta tornando-o um brasão.
IMPORTANTE - Não é porque é simples que está ruim, muitas vezes o mais simples é o mais correto e o mais funcional. Na hora de criar seu logo reflita sobre sua funcionalidade, se está de fácil leitura, se está fácil de assimila-lo e se atende a proposta audiovisual da banda. Se estiver muito simples, mas funcionar, não precisa mudá-lo, as vezes excesso de tempero estraga um bom prato.
SUGESTÃO - Ao criar seu logo, observe os logos de suas influências e de bandas com a mesma proposta audiovisual. Será bem mais difícil errar se as tiver como paradigma. Outra sugestão interessante é com o logo criado, mostra-lo aos colegas e perguntar que tipo de banda eles imaginam ao ver aquele logo, assim poderá saber se o logo criado corresponde a expectativa que quer criar em relação a sua banda.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
terça-feira, 24 de julho de 2012
DICA N°15 - Cuidado com gestos e posturas ofensivas ao público.
Ser irreverente faz parte de ser um headbanger, faz parte da postura de quem toca em uma banda de Heavy Metal e na verdade é até o esperado de quem está em cima do palco.
Mas voltando a martelar a necessidade de agir com bom senso, existe uma diferença entre ser irreverente e ser ofensivo, e o integrante da banda deve saber muito claramente essa diferença.
Ofender a audiência é perigoso, pois é uma forma de antipatia que se conquistada não há como se voltar atrás.
Não me refiro a uso de palavrões, ou de dedos médios , mas a forma como algum integrante pode vir a se portar diante da audiência.
Cito como exemplo um grupo que assisti ainda este ano, em que o vocalista fazia com as mãos um gesto referindo-se à vagina, gritando "buc..." ( evitarei postar palavrões) . Olhei em volta e percebi que quase todas as mulheres presentes nesta apresentação olharam para a banda com expressão de desprezo.
De fato quase nenhum homem iria se ofender com isso, porém a maior parte do publico feminino sim. Por mais que as mulheres sejam minoria neste tipo de evento, conquistar antipatia de uma fatia do público é um luxo que não recomendaria a nenhum grupo musical. Ainda mais porque sem essa postura a banda teria conquistado toda a audiência.
IMPORTANTE - A interação com o público sempre é a chave para uma apresentação bem sucedida, tudo bem ter uma postura irreverente perante a platéia, na verdade isso ajuda a gerar intimismo entre a banda e a audiência. Porém se for se referir ao público com palavrões busque escolher sabiamente o que falar e sempre procure usá-los de forma simpática, em que fique evidente que não há intenção de ofender.
Mas jamais seja irreverente de forma segmentarista, ou seja, excluindo uma fatia do público ofendendo-o.
SUGESTÃO - Lembre-se que nem todos na platéia são seus amigos, muitas pessoas lá estarão conferindo a banda, muitas vezes receosos por tratar-se de uma banda que nunca assistiram. Um único escorregão será o suficiente para a banda ser crucificada, então evite morrer pela boca. Se não sentir na platéia interação o bastante para determinada postura, ou gesto, não o faça. Melhor uma postura mais comportada, porém que não conquistou a antipatia de nenhum ouvinte.
Ser irreverente faz parte de ser um headbanger, faz parte da postura de quem toca em uma banda de Heavy Metal e na verdade é até o esperado de quem está em cima do palco.
Mas voltando a martelar a necessidade de agir com bom senso, existe uma diferença entre ser irreverente e ser ofensivo, e o integrante da banda deve saber muito claramente essa diferença.
Ofender a audiência é perigoso, pois é uma forma de antipatia que se conquistada não há como se voltar atrás.
Não me refiro a uso de palavrões, ou de dedos médios , mas a forma como algum integrante pode vir a se portar diante da audiência.
Cito como exemplo um grupo que assisti ainda este ano, em que o vocalista fazia com as mãos um gesto referindo-se à vagina, gritando "buc..." ( evitarei postar palavrões) . Olhei em volta e percebi que quase todas as mulheres presentes nesta apresentação olharam para a banda com expressão de desprezo.
De fato quase nenhum homem iria se ofender com isso, porém a maior parte do publico feminino sim. Por mais que as mulheres sejam minoria neste tipo de evento, conquistar antipatia de uma fatia do público é um luxo que não recomendaria a nenhum grupo musical. Ainda mais porque sem essa postura a banda teria conquistado toda a audiência.
IMPORTANTE - A interação com o público sempre é a chave para uma apresentação bem sucedida, tudo bem ter uma postura irreverente perante a platéia, na verdade isso ajuda a gerar intimismo entre a banda e a audiência. Porém se for se referir ao público com palavrões busque escolher sabiamente o que falar e sempre procure usá-los de forma simpática, em que fique evidente que não há intenção de ofender.
Mas jamais seja irreverente de forma segmentarista, ou seja, excluindo uma fatia do público ofendendo-o.
SUGESTÃO - Lembre-se que nem todos na platéia são seus amigos, muitas pessoas lá estarão conferindo a banda, muitas vezes receosos por tratar-se de uma banda que nunca assistiram. Um único escorregão será o suficiente para a banda ser crucificada, então evite morrer pela boca. Se não sentir na platéia interação o bastante para determinada postura, ou gesto, não o faça. Melhor uma postura mais comportada, porém que não conquistou a antipatia de nenhum ouvinte.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
segunda-feira, 23 de julho de 2012
DICA N°14 - Unidade e coerência visual é importante sim !
Este é um tópico que não vejo muitas bandas darem importância, mas de fato quando se procura fazer apresentações com uma proposta profissional, não se pode ignorar a coerência visual da apresentação.
Nunca se pode esquecer que uma apresentação não é apenas sonora mas também visual.
É óbvio que não estamos apenas falando de uma banda de Heavy Metal não subir no palco vestidos com bermudas e camisetas da Oakley ou da ECKO. Pois é obvio que seria destoante.
Vou citar um exemplo que pode ilustrar melhor o ponto que esta dica quer abordar.
Assisti recentemente uma banda em que os membros usavam trajes baseados nas vestimentas oitentistas (colete, calça apertada, tênis de cano alto) mas o vocalista estava de camiseta regata, bermudão, boné e cinto de skatista. Para quem assistia parecia que o vocalista não era membro da banda, que estava ali apenas "quebrando um galho".
Não estou atacando a liberdade de cada um se vestir como bem quiser, porém uma banda deve ser sempre coesa, inclusive na forma de se vestir. Se cada membro se vestir de uma forma diferente, a proposta visual da banda será confusa e pode parecer um grupo desestruturado em cima do palco, por melhor que seja executado o set list.
IMPORTANTE - Obviamente cada pessoa tem sua própria forma de se vestir, essa dica não sugere que isso seja deixado de lado. Não é para os membros da banda usarem um uniforme, podem vestir-se de formas diferentes, porém que o estilo de um não destoe demais do outro a ponto de quebrar a unidade do grupo.
SUGESTÃO - Nada supera a comunicação entre os membros da banda para que haja qualquer forma de unidade na apresentação, inclusive visual. Converse entre os membros da banda, se o vestuário está compatível, e se qualquer ideia nova de "figurino" vai parecer coerente com a proposta musical e visual do conjunto.
Este é um tópico que não vejo muitas bandas darem importância, mas de fato quando se procura fazer apresentações com uma proposta profissional, não se pode ignorar a coerência visual da apresentação.
Nunca se pode esquecer que uma apresentação não é apenas sonora mas também visual.
É óbvio que não estamos apenas falando de uma banda de Heavy Metal não subir no palco vestidos com bermudas e camisetas da Oakley ou da ECKO. Pois é obvio que seria destoante.
Vou citar um exemplo que pode ilustrar melhor o ponto que esta dica quer abordar.
Assisti recentemente uma banda em que os membros usavam trajes baseados nas vestimentas oitentistas (colete, calça apertada, tênis de cano alto) mas o vocalista estava de camiseta regata, bermudão, boné e cinto de skatista. Para quem assistia parecia que o vocalista não era membro da banda, que estava ali apenas "quebrando um galho".
Não estou atacando a liberdade de cada um se vestir como bem quiser, porém uma banda deve ser sempre coesa, inclusive na forma de se vestir. Se cada membro se vestir de uma forma diferente, a proposta visual da banda será confusa e pode parecer um grupo desestruturado em cima do palco, por melhor que seja executado o set list.
IMPORTANTE - Obviamente cada pessoa tem sua própria forma de se vestir, essa dica não sugere que isso seja deixado de lado. Não é para os membros da banda usarem um uniforme, podem vestir-se de formas diferentes, porém que o estilo de um não destoe demais do outro a ponto de quebrar a unidade do grupo.
SUGESTÃO - Nada supera a comunicação entre os membros da banda para que haja qualquer forma de unidade na apresentação, inclusive visual. Converse entre os membros da banda, se o vestuário está compatível, e se qualquer ideia nova de "figurino" vai parecer coerente com a proposta musical e visual do conjunto.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
sexta-feira, 20 de julho de 2012
DICA N°13 - Evite músicas mal ensaiadas
"Se algo pode dar errado, vai dar errado e da pior maneira possível !"
Essa dica é a personificação da lei de Murphy em uma apresentação de Heavy Metal.
Não precisa ser muito elucidativo para fazer entender o porque não se deve tocar músicas mal ensaiadas. De fato a banda pode ser incrivelmente competente, hábil, técnica e capaz. Porém uma música não depende apenas disso, nós temos uma memória auditiva que muitas vezes nos prende a determinados clichês rítmicos e melódicos. Essa memória auditiva é que muitas vezes nos guia em improvisos de Jazz e Blues por exemplo (além, obviamente, do conhecimento teórico).
No caso de uma música má ensaiada, essa memória auditiva é uma inimiga pois ela muitas vezes vai forçar um dos instrumentistas a entrar com um arranjo, uma virada, um lik ou alterar um tempo no momento errado.
Isso ocorrendo, dependendo da capacidade da banda, pode já desestruturar toda a música e consequentemente a apresentação.
Uma única música que sair cheia de erros, principalmente nas acentuações dos tempos, é o suficiente para acabar com toda uma apresentação, e muitas vezes, queimar a banda.
IMPORTANTE - Deve-se lembrar que um show é um momento único, na apresentação só existe uma única chance de fazer tudo certo, e o que não sair certo , não haverá outra chance. Ainda não se pode esquecer problemas de acústica, de ruído e de retorno, que prejudicam muito a execução de uma música.
Se uma música 100% ensaiada corre risco de sair ruim por conta destes fatores, uma que não esteja ensaiada desta forma será muito pior.
SUGESTÃO - Tiraram um cover novo ? Compuseram uma música nova ? Ensaiem !
Ensaiaram e ainda não sentiram segurança de tocar a música ao vivo, tenham certeza que podem esperar pelo próximo show. Se a banda não se sentir segura de tocar a nova música é melhor não arriscar, deixe para a próxima. Ansiedade é a pior inimiga de uma banda , e no caso de uma musica mal tocada na apresentação, vale o provérbio popular " uma maça podre estraga as demais ".
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
"Se algo pode dar errado, vai dar errado e da pior maneira possível !"
Essa dica é a personificação da lei de Murphy em uma apresentação de Heavy Metal.
Não precisa ser muito elucidativo para fazer entender o porque não se deve tocar músicas mal ensaiadas. De fato a banda pode ser incrivelmente competente, hábil, técnica e capaz. Porém uma música não depende apenas disso, nós temos uma memória auditiva que muitas vezes nos prende a determinados clichês rítmicos e melódicos. Essa memória auditiva é que muitas vezes nos guia em improvisos de Jazz e Blues por exemplo (além, obviamente, do conhecimento teórico).
No caso de uma música má ensaiada, essa memória auditiva é uma inimiga pois ela muitas vezes vai forçar um dos instrumentistas a entrar com um arranjo, uma virada, um lik ou alterar um tempo no momento errado.
Isso ocorrendo, dependendo da capacidade da banda, pode já desestruturar toda a música e consequentemente a apresentação.
Uma única música que sair cheia de erros, principalmente nas acentuações dos tempos, é o suficiente para acabar com toda uma apresentação, e muitas vezes, queimar a banda.
IMPORTANTE - Deve-se lembrar que um show é um momento único, na apresentação só existe uma única chance de fazer tudo certo, e o que não sair certo , não haverá outra chance. Ainda não se pode esquecer problemas de acústica, de ruído e de retorno, que prejudicam muito a execução de uma música.
Se uma música 100% ensaiada corre risco de sair ruim por conta destes fatores, uma que não esteja ensaiada desta forma será muito pior.
SUGESTÃO - Tiraram um cover novo ? Compuseram uma música nova ? Ensaiem !
Ensaiaram e ainda não sentiram segurança de tocar a música ao vivo, tenham certeza que podem esperar pelo próximo show. Se a banda não se sentir segura de tocar a nova música é melhor não arriscar, deixe para a próxima. Ansiedade é a pior inimiga de uma banda , e no caso de uma musica mal tocada na apresentação, vale o provérbio popular " uma maça podre estraga as demais ".
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quinta-feira, 19 de julho de 2012
DICA N°12 - Sim, você sabe tocar/cantar..não exagere !
Este sim é um erro que vejo tanto em bandas iniciantes, como em bandas já mais rodadas.
Há músicos que não se contentam em desempenhar bem seu papel, e buscando mostrar toda sua técnica e qualidade, exageram na performance. Na maioria das vezes em momentos descabidos.
O que acontece é na verdade o oposto, a audiência presta atenção no quanto aquele músico distorce a proposta da música em busca de se mostrar, e geralmente, credita isso a sua falta de habilidade.
Enfim, é o clássico "feitiço contra o feiticeiro" , o musicista quer tanto mostrar sua habilidade, que exagera, e acaba se passando por um instrumentista ruim aos olhos do público.
Músicas como Breaking the Law, Paranoid , Balls to The Walls se tornaram clássicas mesmo sendo músicas simples, ninguém precisou encaixar um pedal duplo, uma quebrada de tempo, um solfejo ou um harmônico complexo para isso.
IMPORTANTE - Essa dica serve tanto para as músicas próprias como para as covers, a platéia vai assistir um show de Heavy Metal bem tocado e vai ver que o musicista é bom no que faz, não precisa fazer mais do que a música pede para fazer. Esses exageros deixam a apresentação da banda massante, e geralmente conquista a antipatia do público. Se você é um bom instrumentista, toque sua parte, haverá momentos bem dosados no show em que poderá mostrar sua habilidade. "Firular"demais é característica de um músico limitado, e não de um músico competente e hábil.
SUGESTÃO - Se está insatisfeito e acredita que aparece pouco na apresentação, converse com os membros da banda. Peça para criar no show um momento em que você possa demonstrar sua habilidade. Faça um cover, toque um solo ou até mesmo componha uma música que torne possível mostrar sua perícia. Mas não estrague a apresentação da sua banda demonstrando tais "proezas" em momento descabido, fica feio para a banda, e mais feio ainda para o músico.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Este sim é um erro que vejo tanto em bandas iniciantes, como em bandas já mais rodadas.
Há músicos que não se contentam em desempenhar bem seu papel, e buscando mostrar toda sua técnica e qualidade, exageram na performance. Na maioria das vezes em momentos descabidos.
O que acontece é na verdade o oposto, a audiência presta atenção no quanto aquele músico distorce a proposta da música em busca de se mostrar, e geralmente, credita isso a sua falta de habilidade.
Enfim, é o clássico "feitiço contra o feiticeiro" , o musicista quer tanto mostrar sua habilidade, que exagera, e acaba se passando por um instrumentista ruim aos olhos do público.
Músicas como Breaking the Law, Paranoid , Balls to The Walls se tornaram clássicas mesmo sendo músicas simples, ninguém precisou encaixar um pedal duplo, uma quebrada de tempo, um solfejo ou um harmônico complexo para isso.
IMPORTANTE - Essa dica serve tanto para as músicas próprias como para as covers, a platéia vai assistir um show de Heavy Metal bem tocado e vai ver que o musicista é bom no que faz, não precisa fazer mais do que a música pede para fazer. Esses exageros deixam a apresentação da banda massante, e geralmente conquista a antipatia do público. Se você é um bom instrumentista, toque sua parte, haverá momentos bem dosados no show em que poderá mostrar sua habilidade. "Firular"demais é característica de um músico limitado, e não de um músico competente e hábil.
SUGESTÃO - Se está insatisfeito e acredita que aparece pouco na apresentação, converse com os membros da banda. Peça para criar no show um momento em que você possa demonstrar sua habilidade. Faça um cover, toque um solo ou até mesmo componha uma música que torne possível mostrar sua perícia. Mas não estrague a apresentação da sua banda demonstrando tais "proezas" em momento descabido, fica feio para a banda, e mais feio ainda para o músico.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quarta-feira, 18 de julho de 2012
DICA N° 11 - Evite improvisos e gambiarras que prejudiquem a imagem da banda.
Entendam que quando o assunto for banda não existe "faz assim mesmo ", tudo que for improvisado é descabido, é sinônimo de amadorismo. Se pretende conquistar público, improvisos e gambiarras estão vetados.
Para clarear o "improviso" de que falo, vou usar como exemplo outra banda que assisti a uns tempos atrás num evento de bandas independentes.
Todas as bandas que tocavam neste evento, tinham um tema de entrada que tocava no playback como introdução, essa banda porém foi pega de surpresa e não preparou um playback introdutório. Então tiveram a ideia de pegar uma música do celular de um dos integrantes para usar como introdução, porém como não poderiam passar para um CD para que tocasse no playback da casa, simplesmente colocaram o microfone na caixa de som do celular sendo que todos já estavam em cima do palco.
O resultado foi desastroso, praticamente ninguém além dos amigos pessoais da banda assistiram o resto da apresentação a partir deste ato.
Ou seja, quando se fala em evitar improvisos, se fala de evitar de trazer para os shows elementos novos que não foram preparados ou esquematizados previamente.
IMPORTANTE - Essa dica não é o caso de solos, ou improvisos instrumentais em meio a performance, mesmo porque conforme foi descrito, o problema são os improvisos não preparados ou esquematizados previamente. Neste caso os improvisos instrumentais sempre são no mínimo esquematizados como parte do show, não rompendo portanto a noção de profissionalismo.
SUGESTÃO - No momento da apresentação se teve a ideia de incluir algum elemento novo o qual não se havia preparado previamente, anote a ideia e use este elemento num show futuro após bem estudado e esquematizado. Se não for um elemento inserido de ultima hora ou no improviso, menores serão as chances de que algo dê errado e prejudique a performance da banda.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Entendam que quando o assunto for banda não existe "faz assim mesmo ", tudo que for improvisado é descabido, é sinônimo de amadorismo. Se pretende conquistar público, improvisos e gambiarras estão vetados.
Para clarear o "improviso" de que falo, vou usar como exemplo outra banda que assisti a uns tempos atrás num evento de bandas independentes.
Todas as bandas que tocavam neste evento, tinham um tema de entrada que tocava no playback como introdução, essa banda porém foi pega de surpresa e não preparou um playback introdutório. Então tiveram a ideia de pegar uma música do celular de um dos integrantes para usar como introdução, porém como não poderiam passar para um CD para que tocasse no playback da casa, simplesmente colocaram o microfone na caixa de som do celular sendo que todos já estavam em cima do palco.
O resultado foi desastroso, praticamente ninguém além dos amigos pessoais da banda assistiram o resto da apresentação a partir deste ato.
Ou seja, quando se fala em evitar improvisos, se fala de evitar de trazer para os shows elementos novos que não foram preparados ou esquematizados previamente.
IMPORTANTE - Essa dica não é o caso de solos, ou improvisos instrumentais em meio a performance, mesmo porque conforme foi descrito, o problema são os improvisos não preparados ou esquematizados previamente. Neste caso os improvisos instrumentais sempre são no mínimo esquematizados como parte do show, não rompendo portanto a noção de profissionalismo.
SUGESTÃO - No momento da apresentação se teve a ideia de incluir algum elemento novo o qual não se havia preparado previamente, anote a ideia e use este elemento num show futuro após bem estudado e esquematizado. Se não for um elemento inserido de ultima hora ou no improviso, menores serão as chances de que algo dê errado e prejudique a performance da banda.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
terça-feira, 17 de julho de 2012
DICA N°10 - Saiba como usar o microfone
Essa é a primeira dica "técnica" do Opus Metallum, resolvi postá-la por realmente achá-la a mais importante.
É uma realidade que nos eventos underground/independentes, em 99,99% dos casos a acústica será ruim, o equipamento será no máximo regular, e as caixas de voz serão de pouca potência.
Porém uma caixa de voz com uma potência fraca, muitas vezes tendo-se em vista que os lugares dos shows são pequenos, é mais do que suficiente para uma amplificação satisfatória da voz.
Apesar da qualidade técnica, presenciei diversas vezes vocalistas que por não saberem usar o microfone tornavam muito difícil escutá-los, mesmo que se esgoelassem, afinal estavam competindo com péssima acústica ambiente e o ruídos de amplificadores e distorções.
Primeiramente, o microfone é um instrumento, assim como uma guitarra, um baixo ou uma bateria, e a forma de usá-lo influi na qualidade do som, da mesma forma que um dos instrumentos citados .
IMPORTANTE - existem dois tipos de microfone, o Omni e o Cardeóide.
O omni é aquele que capta qualquer som produzido ao seu redor , geralmente até o raio de 1 metro, é o de maior qualidade ( e geralmente custa muito caro) e não é necessário usá-lo de uma forma específica para produzir um som amplificado de boa qualidade. Infelizmente, praticamente nunca se vê esse tipo de microfone em eventos underground, devido ao seu preço exorbitante.
O cardeóide tem a captação em forma de coração (dai o nome), ele capta o som até uma certa distancia a sua frente, mas não capta o som ao seu redor.
Geralmente os microfones das casas e eventos dos shows underground/independentes são cardeóides de má qualidade. ou seja , suas capsulas não captam nenhum som produzido ao seu redor ou muito a sua frente.
SUGESTÃO - Ao realizar as passagens de som, busque falar ao lado do microfone, se ele não captar o som da fala, ele será um cardeóide. Neste caso busque se posicionar sempre com a boca em frente a capsula, se o som captado ainda for muito baixo, compense aproximando ainda mais a boca da capsula.
Nem sempre aumentar o volume do microfone ao máximo ajuda, muitas vezes isso distorce o som e pode até mesmo danificar o equipamento. Tente minimizar a falta de potência posicionando o microfone inclinado entre o nariz e a boca, assim a captação estará colada na emissão bucal e ao mesmo tempo evitará as "batidas" provocadas pela fala e pela pronúncia.
Essa posição do microfone também favorecerá a captação das notas mais agudas, já que estas tem uma amplitude mais alta e são sons emitidos "para cima".
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Essa é a primeira dica "técnica" do Opus Metallum, resolvi postá-la por realmente achá-la a mais importante.
É uma realidade que nos eventos underground/independentes, em 99,99% dos casos a acústica será ruim, o equipamento será no máximo regular, e as caixas de voz serão de pouca potência.
Porém uma caixa de voz com uma potência fraca, muitas vezes tendo-se em vista que os lugares dos shows são pequenos, é mais do que suficiente para uma amplificação satisfatória da voz.
Apesar da qualidade técnica, presenciei diversas vezes vocalistas que por não saberem usar o microfone tornavam muito difícil escutá-los, mesmo que se esgoelassem, afinal estavam competindo com péssima acústica ambiente e o ruídos de amplificadores e distorções.
Primeiramente, o microfone é um instrumento, assim como uma guitarra, um baixo ou uma bateria, e a forma de usá-lo influi na qualidade do som, da mesma forma que um dos instrumentos citados .
IMPORTANTE - existem dois tipos de microfone, o Omni e o Cardeóide.
O omni é aquele que capta qualquer som produzido ao seu redor , geralmente até o raio de 1 metro, é o de maior qualidade ( e geralmente custa muito caro) e não é necessário usá-lo de uma forma específica para produzir um som amplificado de boa qualidade. Infelizmente, praticamente nunca se vê esse tipo de microfone em eventos underground, devido ao seu preço exorbitante.
O cardeóide tem a captação em forma de coração (dai o nome), ele capta o som até uma certa distancia a sua frente, mas não capta o som ao seu redor.
Geralmente os microfones das casas e eventos dos shows underground/independentes são cardeóides de má qualidade. ou seja , suas capsulas não captam nenhum som produzido ao seu redor ou muito a sua frente.
SUGESTÃO - Ao realizar as passagens de som, busque falar ao lado do microfone, se ele não captar o som da fala, ele será um cardeóide. Neste caso busque se posicionar sempre com a boca em frente a capsula, se o som captado ainda for muito baixo, compense aproximando ainda mais a boca da capsula.
Nem sempre aumentar o volume do microfone ao máximo ajuda, muitas vezes isso distorce o som e pode até mesmo danificar o equipamento. Tente minimizar a falta de potência posicionando o microfone inclinado entre o nariz e a boca, assim a captação estará colada na emissão bucal e ao mesmo tempo evitará as "batidas" provocadas pela fala e pela pronúncia.
Essa posição do microfone também favorecerá a captação das notas mais agudas, já que estas tem uma amplitude mais alta e são sons emitidos "para cima".
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
segunda-feira, 16 de julho de 2012
DICA N° 9 - Jamais ofenda, desmereça ou critique um membro de sua banda em cima do palco.
Talvez seja este o maior exemplo de falta de bom senso que ocorre nos eventos underground, as bandas não podem esquecer que uma banda é uma engrenagem que funciona em perfeita harmonia, um dependendo do outro em todos os momentos.
Já presenciei diversas vezes um integrante da banda, ir ao microfone e dizer algo " esse cara aqui só erra", " a gente não tinha ninguém melhor, então chamamos ele pra banda" ,"se ele não tocar ninguém sente nem falta" ou " e com vocês o pior músico da noite ...".
Deve-se manter em mente que por mais que na maioria das vezes seja brincadeira, esse tipo de atitude perante o público muitas vezes soa anti-profissional e de postura inadequada.
O público as vezes antagoniza a banda que "rebaixa" um de seus integrantes em público, pois vê nisso uma brincadeira de mal gosto, e as vezes até como uma humilhação em público do músico.
A audiência está em busca de coesão quando objetiva assistir um show, e esse tipo de comentário afeta essa mesma coesão aos olhos de quem assiste, muitas vezes vão começar a caçar erros do músico criticado, senão assumir que o músico que o criticou é soberbo e arrogante. Em nenhuma das hipóteses a banda se beneficia, a função da banda é cativar o público e não conquistar sua antipatia.
IMPORTANTE - Obviamente os comentários irônicos/sarcásticos são exceção à regra, pois quando um músico se destaca na banda, brincar com a platéia de criticá-lo pode aumentar a interação da banda com a audiência, e elevar o carisma dos músicos. PORÉM deve se ter cuidado de deixar evidente que o comentário foi irônico, e de preferência em um momento da apresentação em que o musicista em questão é ovacionado.
Exemplo : Após um solo de baixo bem executado dizer ao público " nossa, não toca nada esse garoto ...".
SUGESTÃO - Música é extrair os sentimentos em forma de som, mesmo que esse sentimento seja o mais puro ódio. Ou seja, o músico sempre está lá expondo uma faceta frágil do seu ego, então ter cuidado em ferir esse orgulho em cima de um palco, em meio a uma apresentação, é muito mais que uma dica, é quase uma regra.
Procure nunca criticar um colega, sem que essa brincadeira já tenha um consentimento prévio, mesmo que tácito. E se de fato ele merecer a critica, deixe-a para falar em um ensaio, ou particularmente, mas jamais exponha isso ao público, pois vai prejudicar não só o músico criticado, mas vai prejudicar aquele que critica e expor todas as fragilidades da banda ao vivo ao público.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Talvez seja este o maior exemplo de falta de bom senso que ocorre nos eventos underground, as bandas não podem esquecer que uma banda é uma engrenagem que funciona em perfeita harmonia, um dependendo do outro em todos os momentos.
Já presenciei diversas vezes um integrante da banda, ir ao microfone e dizer algo " esse cara aqui só erra", " a gente não tinha ninguém melhor, então chamamos ele pra banda" ,"se ele não tocar ninguém sente nem falta" ou " e com vocês o pior músico da noite ...".
Deve-se manter em mente que por mais que na maioria das vezes seja brincadeira, esse tipo de atitude perante o público muitas vezes soa anti-profissional e de postura inadequada.
O público as vezes antagoniza a banda que "rebaixa" um de seus integrantes em público, pois vê nisso uma brincadeira de mal gosto, e as vezes até como uma humilhação em público do músico.
A audiência está em busca de coesão quando objetiva assistir um show, e esse tipo de comentário afeta essa mesma coesão aos olhos de quem assiste, muitas vezes vão começar a caçar erros do músico criticado, senão assumir que o músico que o criticou é soberbo e arrogante. Em nenhuma das hipóteses a banda se beneficia, a função da banda é cativar o público e não conquistar sua antipatia.
IMPORTANTE - Obviamente os comentários irônicos/sarcásticos são exceção à regra, pois quando um músico se destaca na banda, brincar com a platéia de criticá-lo pode aumentar a interação da banda com a audiência, e elevar o carisma dos músicos. PORÉM deve se ter cuidado de deixar evidente que o comentário foi irônico, e de preferência em um momento da apresentação em que o musicista em questão é ovacionado.
Exemplo : Após um solo de baixo bem executado dizer ao público " nossa, não toca nada esse garoto ...".
SUGESTÃO - Música é extrair os sentimentos em forma de som, mesmo que esse sentimento seja o mais puro ódio. Ou seja, o músico sempre está lá expondo uma faceta frágil do seu ego, então ter cuidado em ferir esse orgulho em cima de um palco, em meio a uma apresentação, é muito mais que uma dica, é quase uma regra.
Procure nunca criticar um colega, sem que essa brincadeira já tenha um consentimento prévio, mesmo que tácito. E se de fato ele merecer a critica, deixe-a para falar em um ensaio, ou particularmente, mas jamais exponha isso ao público, pois vai prejudicar não só o músico criticado, mas vai prejudicar aquele que critica e expor todas as fragilidades da banda ao vivo ao público.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
sexta-feira, 13 de julho de 2012
DICA N° 8 - Vai montar uma banda de Metal, então explore o seu lado forte.
O leitor e amigo Douglas Henrique Nogueira perguntou como se é possível tocar bem em uma banda de metal sem ter que se matar de estudar e treinar. Em suma, não é possível, porém aqui vai uma dica bem interessante que pode apontar em que direção os treinos devem seguir, e assim evoluir mais rápido.
Eis uma comparação interessante, ser músico de uma banda é como ser um lutador de MMA ! Vou Explicar:
Quando se aprende artes marciais, se aprende a atacar e a defender , a chutar e a socar, a lutar de pé e no chão e a usar seu lado destro e o canhoto. Porém quando se treina para uma luta de MMA se dâ muito mais ênfase no lado forte do lutador, para que seja algo a desequilibrar a vindoura luta, se ele soca bem , treina-se ainda mais o soco , se ele luta melhor no chão, treina-se mais o Jiu Jitsu e por ai vai...
O mesmo deve fazer um músico ao entrar numa banda. Ao se estudar música se aprende técnica, teoria, interpretação, harmonia e etc...Porém quando se toca numa banda, o instrumentista deve explorar aquilo que ele sabe melhor, muitas vezes é explorar esse lado que faz a banda gerar sua personalidade músical.
Citando alguns exemplos:
Megadeth - a velocidade de Dave Mustaine nas guitarras é uma característica marcante no som da banda.
Judas Priest - nada é mais característico na banda que a incrível tessitura de Rob Halford
Iron Maiden - as levadas de baixo "cavalgadas" são marca registrada da banda já.
IMPORTANTE - Explorar seu ponto forte não significa negligenciar seu ponto fraco, apenas significa dar mais ênfase ao ponto forte para que este se torne ainda mais evidente, mas é sempre bom treinar e estudar constantemente aquilo em que se é defasado, para sempre ser um músico completo.
SUGESTÃO - Na hora de compor não fuja do seu vício, da mesma forma que ele pode se tornar um clichê ele pode se tornar um traço da sua personalidade musical, basta apenas não exagerar, como sempre o bom senso é o que melhor vai medir a dosagem. Se estiver fatigante ao ser ouvido, basta diminuir a dose.
Uma segunda sugestão é sempre gravar seus ensaios, mesmo que num celular ou mp3 , e buscar ouvir em casa , após o ensaio, o que foi tocado. Sempre que nos ouvimos depois do momento do ensaio, conseguimos perceber melhor o que esta bom e o que está ruim e ter melhor senso crítico para melhorar a música.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
O leitor e amigo Douglas Henrique Nogueira perguntou como se é possível tocar bem em uma banda de metal sem ter que se matar de estudar e treinar. Em suma, não é possível, porém aqui vai uma dica bem interessante que pode apontar em que direção os treinos devem seguir, e assim evoluir mais rápido.
Eis uma comparação interessante, ser músico de uma banda é como ser um lutador de MMA ! Vou Explicar:
Quando se aprende artes marciais, se aprende a atacar e a defender , a chutar e a socar, a lutar de pé e no chão e a usar seu lado destro e o canhoto. Porém quando se treina para uma luta de MMA se dâ muito mais ênfase no lado forte do lutador, para que seja algo a desequilibrar a vindoura luta, se ele soca bem , treina-se ainda mais o soco , se ele luta melhor no chão, treina-se mais o Jiu Jitsu e por ai vai...
O mesmo deve fazer um músico ao entrar numa banda. Ao se estudar música se aprende técnica, teoria, interpretação, harmonia e etc...Porém quando se toca numa banda, o instrumentista deve explorar aquilo que ele sabe melhor, muitas vezes é explorar esse lado que faz a banda gerar sua personalidade músical.
Citando alguns exemplos:
Megadeth - a velocidade de Dave Mustaine nas guitarras é uma característica marcante no som da banda.
Judas Priest - nada é mais característico na banda que a incrível tessitura de Rob Halford
Iron Maiden - as levadas de baixo "cavalgadas" são marca registrada da banda já.
IMPORTANTE - Explorar seu ponto forte não significa negligenciar seu ponto fraco, apenas significa dar mais ênfase ao ponto forte para que este se torne ainda mais evidente, mas é sempre bom treinar e estudar constantemente aquilo em que se é defasado, para sempre ser um músico completo.
SUGESTÃO - Na hora de compor não fuja do seu vício, da mesma forma que ele pode se tornar um clichê ele pode se tornar um traço da sua personalidade musical, basta apenas não exagerar, como sempre o bom senso é o que melhor vai medir a dosagem. Se estiver fatigante ao ser ouvido, basta diminuir a dose.
Uma segunda sugestão é sempre gravar seus ensaios, mesmo que num celular ou mp3 , e buscar ouvir em casa , após o ensaio, o que foi tocado. Sempre que nos ouvimos depois do momento do ensaio, conseguimos perceber melhor o que esta bom e o que está ruim e ter melhor senso crítico para melhorar a música.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quinta-feira, 12 de julho de 2012
DICA N°7 - Saiba preparar o seu set list
* A pedido e dedicado ao vocalista Erick WildChild (Portas Negras)
Como todas a dicas que posto aqui, basta ter uma boa dose de bom senso para preparar um set list equilibrado e musicalmente bem definido. Mas existe também uma certa ciência por trás desse procedimento, então vou descrevê-la aqui.
Inicialmente deixamos claro que é importante deixar as músicas que tenham arranjos muito parecidos distantes uma da outra (idem no que se refere a mesma velocidade, ou que possuam as mesma notas no arranjo). Como ao vivo existe uma certa cacofonia gerada pela acústica do local e um pouco de ruído dos equipamentos também, músicas muito parecidas tendem a parecer apenas uma única música de longa duração.
Essa impressão de ser uma única música sendo executada é extremamente cansativa para os ouvintes, não só nos shows ao vivo, mas também nas gravações. A ordem das músicas tanto no show como no CD deve ser disposta evitando músicas que tenham o mesmo bit (velocidade), as mesmas notas, ou a mesma estrutura nos arranjos , uma em seguida da outra.
A ordem das músicas deve ser como uma montanha russa no que se refere a ritmo, deve haver um sobe desce gradual, da mais rápida até a mais cadenciada, e da cadenciada até a mais rápida.
Não recomendo começar o show com uma música cadenciada, como existe toda uma empolgação no início da apresentação de qualquer banda, é interessante que sempre se comece com uma das músicas mais rápidas para levar essa energia da empolgação ao público. A partir dai, pode ir desacelerando, tocando musicas mais cadenciadas, mas deve-se logo em seguida equilibrar incluindo músicas rápidas novamente no set.
È uma boa pedida também encerrar a apresentação com uma das músicas mais rápidas , pois a energia desta música, além de empolgar a audiência, perdura após a apresentação, deixando o público com a sensação de que a banda empolgou do início ao fim, e assim, ovacionará a banda.
Finalmente, não se recomenda que em um show de uma banda de Metal, que exista mais do que duas músicas "balada", mais do que isso, deixa de ser um recurso interessante no set list e acaba se tornando um momento tedioso na apresentação, o famoso momento " vou ali buscar uma cerveja e quiça volto".
Também é mais prudente quando tocar as baladas, tocar todas de uma vez ( desde que poucas) para evitar muitos momentos "parados" na apresentação.
IMPORTANTE - Sendo uma banda que todas as músicas tem a mesma velocidade, ou velocidades semelhantes, como por exemplo uma banda de Doom Metal ( no caso das músicas cadenciadas) ou de Speed Metal ( no caso das velozes), é interessante nas pausas entre as músicas elaborar dinâmicas (sejam instrumentais ou não) entre as músicas, para a audiência ter melhor percepção do set list.
Uma banda que faz isso com maestria é o Raven, que entre as musicas, sem exagerar sempre coloca dinâmicas instrumentais ou interações com a platéia para que esta perceba a mudança de uma música para a outra.
SUGESTÃO - evite 4 músicas iguais em seguida , sempre busque a cada 2 ou 3 músicas variar, ou na velocidade ou no arranjo. Assim a cada variação estará "quebrando" a percepção anterior da platéia e a banda passa a se renovar constantemente sobre o palco, o que com certeza é muito bem visto por quem assiste o conjunto e passa uma noção de prossionalismo.
OBS : a dica acima foi redigida pensando-se em um set list maior ou igual a 40 minutos de apresentação, abaixo desse tempo, acaba sendo pouco efetiva (porém jamais indiferente) a variação de velocidades, de arranjo e etc ...
eis uma sugestão para set list de 10 músicas ( no que se refere a velocidade) :
1 - música rápida
2 - música rápida
3 - música cadenciada
4 - musica rápida
5 - musica cadenciada
6 - musica cadenciada (ou balada)
7 - musica rápida
8 - musica rápida
9 - música cadenciada
10 - música rápida
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
* A pedido e dedicado ao vocalista Erick WildChild (Portas Negras)
Como todas a dicas que posto aqui, basta ter uma boa dose de bom senso para preparar um set list equilibrado e musicalmente bem definido. Mas existe também uma certa ciência por trás desse procedimento, então vou descrevê-la aqui.
Inicialmente deixamos claro que é importante deixar as músicas que tenham arranjos muito parecidos distantes uma da outra (idem no que se refere a mesma velocidade, ou que possuam as mesma notas no arranjo). Como ao vivo existe uma certa cacofonia gerada pela acústica do local e um pouco de ruído dos equipamentos também, músicas muito parecidas tendem a parecer apenas uma única música de longa duração.
Essa impressão de ser uma única música sendo executada é extremamente cansativa para os ouvintes, não só nos shows ao vivo, mas também nas gravações. A ordem das músicas tanto no show como no CD deve ser disposta evitando músicas que tenham o mesmo bit (velocidade), as mesmas notas, ou a mesma estrutura nos arranjos , uma em seguida da outra.
A ordem das músicas deve ser como uma montanha russa no que se refere a ritmo, deve haver um sobe desce gradual, da mais rápida até a mais cadenciada, e da cadenciada até a mais rápida.
Não recomendo começar o show com uma música cadenciada, como existe toda uma empolgação no início da apresentação de qualquer banda, é interessante que sempre se comece com uma das músicas mais rápidas para levar essa energia da empolgação ao público. A partir dai, pode ir desacelerando, tocando musicas mais cadenciadas, mas deve-se logo em seguida equilibrar incluindo músicas rápidas novamente no set.
È uma boa pedida também encerrar a apresentação com uma das músicas mais rápidas , pois a energia desta música, além de empolgar a audiência, perdura após a apresentação, deixando o público com a sensação de que a banda empolgou do início ao fim, e assim, ovacionará a banda.
Finalmente, não se recomenda que em um show de uma banda de Metal, que exista mais do que duas músicas "balada", mais do que isso, deixa de ser um recurso interessante no set list e acaba se tornando um momento tedioso na apresentação, o famoso momento " vou ali buscar uma cerveja e quiça volto".
Também é mais prudente quando tocar as baladas, tocar todas de uma vez ( desde que poucas) para evitar muitos momentos "parados" na apresentação.
IMPORTANTE - Sendo uma banda que todas as músicas tem a mesma velocidade, ou velocidades semelhantes, como por exemplo uma banda de Doom Metal ( no caso das músicas cadenciadas) ou de Speed Metal ( no caso das velozes), é interessante nas pausas entre as músicas elaborar dinâmicas (sejam instrumentais ou não) entre as músicas, para a audiência ter melhor percepção do set list.
Uma banda que faz isso com maestria é o Raven, que entre as musicas, sem exagerar sempre coloca dinâmicas instrumentais ou interações com a platéia para que esta perceba a mudança de uma música para a outra.
SUGESTÃO - evite 4 músicas iguais em seguida , sempre busque a cada 2 ou 3 músicas variar, ou na velocidade ou no arranjo. Assim a cada variação estará "quebrando" a percepção anterior da platéia e a banda passa a se renovar constantemente sobre o palco, o que com certeza é muito bem visto por quem assiste o conjunto e passa uma noção de prossionalismo.
OBS : a dica acima foi redigida pensando-se em um set list maior ou igual a 40 minutos de apresentação, abaixo desse tempo, acaba sendo pouco efetiva (porém jamais indiferente) a variação de velocidades, de arranjo e etc ...
eis uma sugestão para set list de 10 músicas ( no que se refere a velocidade) :
1 - música rápida
2 - música rápida
3 - música cadenciada
4 - musica rápida
5 - musica cadenciada
6 - musica cadenciada (ou balada)
7 - musica rápida
8 - musica rápida
9 - música cadenciada
10 - música rápida
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quarta-feira, 11 de julho de 2012
DICA N°6 - Nunca revele as falhas da banda ao público
T'aí um erro que eu pessoalmente não consigo entender porque acontece tanto, mas geralmente é um erro de bandas iniciantes, normalmente bem ensaiadas, com bons músicos , porém inexperientes.
A verdade é que é muito difícil fazer uma apresentação perfeita , com 5 ...6 músicos tocando sem errar uma única nota , um único tempo, um único arranjo. Mas a maioria dos erros são tão imperceptíveis que a audiência não percebe, ainda mais quando falamos de músicas de autoria própria.
Com as músicas de autoria própria é até mais imperceptível qualquer falha, pois geralmente o público não conhece a música da mesma forma que a banda, então não podem identificar alguns erros que só quem conhece a música nota por nota conseguiria.
Então acaba sendo entregar o ouro, no meio da apresentação, contar para a platéia que um erro que ninguém percebeu ocorreu, pois essa atitude faz a platéia que antes acreditaria ter assistido um show perfeito, perceber que a banda não foi tão bem como achavam que foi.
Explicando com um exemplo, uma vez fui assistir um festival de bandas iniciantes e assisti uma banda realmente boa, a apresentação deles era quase impecável. Então tocaram uma música própria, bem tocada e tudo, quando a musica acabou, um dos integrantes da banda chega no microfone e diz " é , não tinha esse arranjo depois do segundo refrão...desculpem".
Enfim, se ele não tivesse falado que não tinha esse arranjo, e não tivesse pedido desculpas, ninguém teria percebido, e eles seriam ovacionados como autores de uma performance perfeita.
IMPORTANTE - também evite criticar suas músicas de autoria própria, já vi muito integrantes de bandas soltarem comentários como " essa música demora uma década", "essa música é chata pra caralho, mas por favor aguentem" ou " mano, eu acho que esse som tem pausas demais", entre milhares de outros comentários.
Entenda que se você prepara a platéia pro pior, ela não vai ficar surpresa se o pior não acontecer, pois em 90% das vezes, a platéia prefere não arriscar e nem sequer se prestar a prestigiar uma música que a própria banda que a executa critica
SUGESTÃO - Não perca a oportunidade de ficar calado nesse caso, se houve um erro e ninguém comentou, não seja o primeiro, pois se ninguém pareceu perceber , significa que o erro passou em branco!
Uma banda que, em cima do palco, critica a própria performance e/ou suas músicas é vista como amadora pela audiência e assim perde grandes oportunidades de prosperar.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
T'aí um erro que eu pessoalmente não consigo entender porque acontece tanto, mas geralmente é um erro de bandas iniciantes, normalmente bem ensaiadas, com bons músicos , porém inexperientes.
A verdade é que é muito difícil fazer uma apresentação perfeita , com 5 ...6 músicos tocando sem errar uma única nota , um único tempo, um único arranjo. Mas a maioria dos erros são tão imperceptíveis que a audiência não percebe, ainda mais quando falamos de músicas de autoria própria.
Com as músicas de autoria própria é até mais imperceptível qualquer falha, pois geralmente o público não conhece a música da mesma forma que a banda, então não podem identificar alguns erros que só quem conhece a música nota por nota conseguiria.
Então acaba sendo entregar o ouro, no meio da apresentação, contar para a platéia que um erro que ninguém percebeu ocorreu, pois essa atitude faz a platéia que antes acreditaria ter assistido um show perfeito, perceber que a banda não foi tão bem como achavam que foi.
Explicando com um exemplo, uma vez fui assistir um festival de bandas iniciantes e assisti uma banda realmente boa, a apresentação deles era quase impecável. Então tocaram uma música própria, bem tocada e tudo, quando a musica acabou, um dos integrantes da banda chega no microfone e diz " é , não tinha esse arranjo depois do segundo refrão...desculpem".
Enfim, se ele não tivesse falado que não tinha esse arranjo, e não tivesse pedido desculpas, ninguém teria percebido, e eles seriam ovacionados como autores de uma performance perfeita.
IMPORTANTE - também evite criticar suas músicas de autoria própria, já vi muito integrantes de bandas soltarem comentários como " essa música demora uma década", "essa música é chata pra caralho, mas por favor aguentem" ou " mano, eu acho que esse som tem pausas demais", entre milhares de outros comentários.
Entenda que se você prepara a platéia pro pior, ela não vai ficar surpresa se o pior não acontecer, pois em 90% das vezes, a platéia prefere não arriscar e nem sequer se prestar a prestigiar uma música que a própria banda que a executa critica
SUGESTÃO - Não perca a oportunidade de ficar calado nesse caso, se houve um erro e ninguém comentou, não seja o primeiro, pois se ninguém pareceu perceber , significa que o erro passou em branco!
Uma banda que, em cima do palco, critica a própria performance e/ou suas músicas é vista como amadora pela audiência e assim perde grandes oportunidades de prosperar.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
terça-feira, 10 de julho de 2012
DICA N°5 - Cuidado com as flutuações no andamento das músicas no show.
* Sugestão do baterista Káuê Moralez
Toda banda tem que começar o show com entusiasmo, energia e empolgação. Isso não é segredo nenhum que faz a diferença em qualquer show.
Porém um outro erro muito freqüente, principalmente das bandas que "pregam a velocidade" é de começar o show extremamente empolgados, com toda adrenalina correndo nas veias, e ir se cansando no decorrer da apresentação e diminuindo o ritmo das músicas.
Esse cansaço que surge no decorrer da apresentação diminui a energia da banda, diminuiu o entusiasmo da audiência, e muitas vezes como reflexo leva a banda a errar não só no tempo, mas também em arranjos.
A banda deve funcionar como uma perfeita engrenagem, em harmonia, todos ao mesmo tempo, ritmo e acentuações, se um dos membros se cansa e diminui seu ritmo, afeta toda a engrenagem e a apresentação fica comprometida.
IMPORTANTE - velocidade é importante num show, porém antes de acelerar uma música concebida mais lenta, é interessante verificar se o arranjo dela fica realmente legal mais rápido, e se ela é tecnicamente possível de ser tocada em tal velocidade. muitas vezes são exatamente essas músicas que desaceleram quando surge o cansaço, pela nossa memória associá-las a um arranjo menos acelerado.
SUGESTÃO - Controle a empolgação e pise no freio, é melhor respirar fundo antes de começar uma apresentação e evitar tocar a música na velocidade mais rápida que conseguir. Afinal assim conseguiria manter o mesmo ritmo físico até o fim da apresentação, e até mesmo acelerar mais as músicas no final da apresentação, o que passa para o público muito mais energia e muito mais qualidade.
Enfim, é melhor começar um show com 70% do seu ritmo físico e terminá-lo com 80% do seu ritmo físico, do que começar o show com 100% do seu ritmo físico e terminá-lo com 50%.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
* Sugestão do baterista Káuê Moralez
Toda banda tem que começar o show com entusiasmo, energia e empolgação. Isso não é segredo nenhum que faz a diferença em qualquer show.
Porém um outro erro muito freqüente, principalmente das bandas que "pregam a velocidade" é de começar o show extremamente empolgados, com toda adrenalina correndo nas veias, e ir se cansando no decorrer da apresentação e diminuindo o ritmo das músicas.
Esse cansaço que surge no decorrer da apresentação diminui a energia da banda, diminuiu o entusiasmo da audiência, e muitas vezes como reflexo leva a banda a errar não só no tempo, mas também em arranjos.
A banda deve funcionar como uma perfeita engrenagem, em harmonia, todos ao mesmo tempo, ritmo e acentuações, se um dos membros se cansa e diminui seu ritmo, afeta toda a engrenagem e a apresentação fica comprometida.
IMPORTANTE - velocidade é importante num show, porém antes de acelerar uma música concebida mais lenta, é interessante verificar se o arranjo dela fica realmente legal mais rápido, e se ela é tecnicamente possível de ser tocada em tal velocidade. muitas vezes são exatamente essas músicas que desaceleram quando surge o cansaço, pela nossa memória associá-las a um arranjo menos acelerado.
SUGESTÃO - Controle a empolgação e pise no freio, é melhor respirar fundo antes de começar uma apresentação e evitar tocar a música na velocidade mais rápida que conseguir. Afinal assim conseguiria manter o mesmo ritmo físico até o fim da apresentação, e até mesmo acelerar mais as músicas no final da apresentação, o que passa para o público muito mais energia e muito mais qualidade.
Enfim, é melhor começar um show com 70% do seu ritmo físico e terminá-lo com 80% do seu ritmo físico, do que começar o show com 100% do seu ritmo físico e terminá-lo com 50%.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
sexta-feira, 6 de julho de 2012
DICA N°4 - Como escolher os covers de seu set list.
Na verdade, repetindo minha nota de rodapé, escolher adequadamente qual cover tocar é apenas mera questão de bom senso, porém também existem algumas teorias a serem aplicadas neste caso.
Algumas bandas frequentemente escolhem covers que não se adequam a banda, ao seu show, ou a sua proposta musical. Isso prejudica muito o show, pois diferente do material próprio, o público tende a conhecer a música cover e muitas vezes avalia a qualidade da banda pelo cover que foi tocado.
Vale lembrar que o cover tem que ser sempre muito bem escolhido, é interessante evitar covers "manjados", os medalhões que toda banda toca, porém ao mesmo tempo é bom evitar um cover obscuro demais, para que não seja no set list equivalente a outra música de autoria própria.
Vou listar os erros mais comuns na hora de escolher um cover e tentar explicá-los.
Cover de música fora da tessitura do vocalista - é com certeza o erro mais comum, e ainda sim muitas bandas insistem em repeti-lo.
A grande verdade é que por mais que haja músicos fantásticos nas bandas de Metal pelo mundo afora, geralmente a personalidade das bandas é marcada pelo vocalista, então a capacidade técnica do vocalista em reproduzir os vocais, tem que ser observada com mais cuidado.
Geralmente, a grande maioria dos brasileiros são barítonos (cantam melhor os tons médios), ou seja, tem dificuldade para cantar vozes muito agudas e muito graves. Enquanto a maioria das bandas de metal possuem tenores (cantam melhor os tons agudos) como vocalistas.
Enfim, se seu vocalista não consegue alcançar as notas, ou se simplesmente a voz dele não combina com a do vocalista da musica escolhida, evite toca-la como cover.
Cover de música que contem instrumentos ou elementos que a banda não possui - é o segundo erro que mais presenciei, bandas que por exemplo, tocam uma música que tenha necessidade de teclado ou de algum instrumento complementar sem ter esse instrumento, e acabam deixando esse espaço vazio.
Um exemplo interessante é a música Rebellion do Grave Digger sem o teclado imitando o solo de gaita de fole, no meio da música, fica um verdadeiro rombo, que seria muito sentido pela audiência, por melhor tocado que fosse o cover.
Falta de habilidade técnica para tocar a música cover - a banda deve escolher tocar covers que seja capaz de tocar, parece que as músicas campeãs em serem tocadas por bandas que não as conseguem tocar são Burn do Deep Purple e Painkiller do Judas Priest.
Existem músicas mais fáceis e músicas mais difíceis, mas se algum membro da banda não consegue executar um cover de forma coesa, não o toque, e escolha uma música mais fácil naquele instrumento.
Um cover mal tocado é o tipo de coisa que realmente queima a apresentação de uma banda.
Cover não condizente com a proposta musical da banda - Pessoalmente eu acredito que seja mera falta de bom senso, se a banda escolheu uma proposta musical, uma linha de instrumental e de vocais a seguir, deve tocar covers que seguem essa mesma linha, pois é o público que gosta desta linha musical que deve conquistar.
Uma banda de Black Metal tocando Helloween não soa legal, assim como uma banda de Metal Melódico tocando Celtic Frost.
IMPORTANTE - existe uma diferença entre cover e versão, cover é quando a música é executada o mais próximo o possivel da original. Já versão é quando se adapta uma música do seu original para a proposta musical da banda que a está executando, neste caso de versões se admite musicas de outras tessituras, de outras propostas musicais, ou que possuem elementos que a banda não possui, pois se estará pegando esta música e a adptando ao que a banda faz.
SUGESTÃO - pergunte para as pessoas de fora da banda, e que já ouviram suas músicas próprias em ensaios ou gravações, que te digam de quais bandas se lembram quando escutam seu grupo, isso ajuda muito a sua banda a escolher covers mais próximos da linguagem musical que já imprime naturalmente.
Também se houver alguma semelhança muito evidente de timbre na voz do vocalista ou no conjunto da banda como um todo, com a música de algum determinado grupo, é também, desde que tecnicamente viável, fazer cover desta banda na hora de escolher o repertório de covers .
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
Na verdade, repetindo minha nota de rodapé, escolher adequadamente qual cover tocar é apenas mera questão de bom senso, porém também existem algumas teorias a serem aplicadas neste caso.
Algumas bandas frequentemente escolhem covers que não se adequam a banda, ao seu show, ou a sua proposta musical. Isso prejudica muito o show, pois diferente do material próprio, o público tende a conhecer a música cover e muitas vezes avalia a qualidade da banda pelo cover que foi tocado.
Vale lembrar que o cover tem que ser sempre muito bem escolhido, é interessante evitar covers "manjados", os medalhões que toda banda toca, porém ao mesmo tempo é bom evitar um cover obscuro demais, para que não seja no set list equivalente a outra música de autoria própria.
Vou listar os erros mais comuns na hora de escolher um cover e tentar explicá-los.
Cover de música fora da tessitura do vocalista - é com certeza o erro mais comum, e ainda sim muitas bandas insistem em repeti-lo.
A grande verdade é que por mais que haja músicos fantásticos nas bandas de Metal pelo mundo afora, geralmente a personalidade das bandas é marcada pelo vocalista, então a capacidade técnica do vocalista em reproduzir os vocais, tem que ser observada com mais cuidado.
Geralmente, a grande maioria dos brasileiros são barítonos (cantam melhor os tons médios), ou seja, tem dificuldade para cantar vozes muito agudas e muito graves. Enquanto a maioria das bandas de metal possuem tenores (cantam melhor os tons agudos) como vocalistas.
Enfim, se seu vocalista não consegue alcançar as notas, ou se simplesmente a voz dele não combina com a do vocalista da musica escolhida, evite toca-la como cover.
Cover de música que contem instrumentos ou elementos que a banda não possui - é o segundo erro que mais presenciei, bandas que por exemplo, tocam uma música que tenha necessidade de teclado ou de algum instrumento complementar sem ter esse instrumento, e acabam deixando esse espaço vazio.
Um exemplo interessante é a música Rebellion do Grave Digger sem o teclado imitando o solo de gaita de fole, no meio da música, fica um verdadeiro rombo, que seria muito sentido pela audiência, por melhor tocado que fosse o cover.
Falta de habilidade técnica para tocar a música cover - a banda deve escolher tocar covers que seja capaz de tocar, parece que as músicas campeãs em serem tocadas por bandas que não as conseguem tocar são Burn do Deep Purple e Painkiller do Judas Priest.
Existem músicas mais fáceis e músicas mais difíceis, mas se algum membro da banda não consegue executar um cover de forma coesa, não o toque, e escolha uma música mais fácil naquele instrumento.
Um cover mal tocado é o tipo de coisa que realmente queima a apresentação de uma banda.
Cover não condizente com a proposta musical da banda - Pessoalmente eu acredito que seja mera falta de bom senso, se a banda escolheu uma proposta musical, uma linha de instrumental e de vocais a seguir, deve tocar covers que seguem essa mesma linha, pois é o público que gosta desta linha musical que deve conquistar.
Uma banda de Black Metal tocando Helloween não soa legal, assim como uma banda de Metal Melódico tocando Celtic Frost.
IMPORTANTE - existe uma diferença entre cover e versão, cover é quando a música é executada o mais próximo o possivel da original. Já versão é quando se adapta uma música do seu original para a proposta musical da banda que a está executando, neste caso de versões se admite musicas de outras tessituras, de outras propostas musicais, ou que possuem elementos que a banda não possui, pois se estará pegando esta música e a adptando ao que a banda faz.
SUGESTÃO - pergunte para as pessoas de fora da banda, e que já ouviram suas músicas próprias em ensaios ou gravações, que te digam de quais bandas se lembram quando escutam seu grupo, isso ajuda muito a sua banda a escolher covers mais próximos da linguagem musical que já imprime naturalmente.
Também se houver alguma semelhança muito evidente de timbre na voz do vocalista ou no conjunto da banda como um todo, com a música de algum determinado grupo, é também, desde que tecnicamente viável, fazer cover desta banda na hora de escolher o repertório de covers .
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quinta-feira, 5 de julho de 2012
DICA N° 3 - Presença de palco faz toda a diferença.
A maioria das bandas novas na cena underground sofrem com a falta de presença de palco, compreensível, pois é difícil uma pessoa conseguir se sentir a vontade no palco sem estar plenamente segura ou sem ter já alguma experiência com apresentações.
Infelizmente o músico que trava em cima do palco, não interage e não passa emoção junto com a música, e assim , não importa a qualidade da composição ou do som, a apresentação será fria e não será empolgante.
Muitas vezes o carisma é mais importante que a qualidade técnica, se pensarmos friamente, o Heavy Metal como estilo músical, já começou desta forma com o Black Sabbath, vez que Ozzy Osbourne sempre foi um gênio performático e um contagiante frontman, e então apesar de ser tecnicamente limitado é ovacionado como um dos maiores vocalistas de todos os tempos.
O músico que mostra em cima do palco vontade e apreço por sua música incentiva a audiência a se envolver com essa música, enquanto que uma banda que toca estática em suas posições , só executa a música e nem se meche, torna-se massante e pouco interessante para o espectador,
Em resumo - um show de Heavy Metal não é apenas sonoro, é também visual. A banda deve ter consciência que seus movimentos, caras e bocas são um diferencial enquanto as músicas são executadas.
IMPORTANTE - È normal sentir medo, insegurança, nervosismo ou ansiedade antes de subir no palco ou durante um show, mas não deixe jamais isso te atrapalhar, lembre-se que ninguém conhece a música de sua autoria melhor que você próprio. Quando estiver no palco o mundo gira ao seu redor e você o domina , então respire fundo e não tenha receio ou vergonha de soar ridículo. Um musicista que confia na sua música é um musicista triunfante.
SUGESTÃO - neste caso a melhor sugestão que consigo pensar é do filme "Escola de Rock" com o ator Jack Black (inclusive aconselho este filme pois apesar de infantil, ele contém boas dicas de como se comportar no palco). Seguindo a ideia de Jack Black no filme, é interessante assistir o máximo de shows de artistas já consagrados e prestar atenção na sua movimentação de palco, poses e trejeitos. Evite imita-los, mas inspirados neles crie sua própria performance. Tal sugestão é interessante pois assim poderá também verificar que existe diversos tipos de postura de palco, mais energéticas como de Bruce Dickinson , mais imponentes como de Rob Halford, teatrais como Alice Cooper e até mesmo aquelas peculiares e insanas como o já citado Osbourne. Enfim poderá escolher na qual melhor se adapta e criar sua própria postura para seu show.
A maioria das bandas novas na cena underground sofrem com a falta de presença de palco, compreensível, pois é difícil uma pessoa conseguir se sentir a vontade no palco sem estar plenamente segura ou sem ter já alguma experiência com apresentações.
Infelizmente o músico que trava em cima do palco, não interage e não passa emoção junto com a música, e assim , não importa a qualidade da composição ou do som, a apresentação será fria e não será empolgante.
Muitas vezes o carisma é mais importante que a qualidade técnica, se pensarmos friamente, o Heavy Metal como estilo músical, já começou desta forma com o Black Sabbath, vez que Ozzy Osbourne sempre foi um gênio performático e um contagiante frontman, e então apesar de ser tecnicamente limitado é ovacionado como um dos maiores vocalistas de todos os tempos.
O músico que mostra em cima do palco vontade e apreço por sua música incentiva a audiência a se envolver com essa música, enquanto que uma banda que toca estática em suas posições , só executa a música e nem se meche, torna-se massante e pouco interessante para o espectador,
Em resumo - um show de Heavy Metal não é apenas sonoro, é também visual. A banda deve ter consciência que seus movimentos, caras e bocas são um diferencial enquanto as músicas são executadas.
IMPORTANTE - È normal sentir medo, insegurança, nervosismo ou ansiedade antes de subir no palco ou durante um show, mas não deixe jamais isso te atrapalhar, lembre-se que ninguém conhece a música de sua autoria melhor que você próprio. Quando estiver no palco o mundo gira ao seu redor e você o domina , então respire fundo e não tenha receio ou vergonha de soar ridículo. Um musicista que confia na sua música é um musicista triunfante.
SUGESTÃO - neste caso a melhor sugestão que consigo pensar é do filme "Escola de Rock" com o ator Jack Black (inclusive aconselho este filme pois apesar de infantil, ele contém boas dicas de como se comportar no palco). Seguindo a ideia de Jack Black no filme, é interessante assistir o máximo de shows de artistas já consagrados e prestar atenção na sua movimentação de palco, poses e trejeitos. Evite imita-los, mas inspirados neles crie sua própria performance. Tal sugestão é interessante pois assim poderá também verificar que existe diversos tipos de postura de palco, mais energéticas como de Bruce Dickinson , mais imponentes como de Rob Halford, teatrais como Alice Cooper e até mesmo aquelas peculiares e insanas como o já citado Osbourne. Enfim poderá escolher na qual melhor se adapta e criar sua própria postura para seu show.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
quarta-feira, 4 de julho de 2012
DICA N°2 - CUIDADO nas pausas entre as músicas do set list !
Um verdadeiro show de Metal deve passar energia ao público, entusiasmo, tem que fazer o público beirar a insanidade e para isso uma vez que começa o massacre sonoro a poeira não pode baixar, senão a banda periga jogar um balde d'agua fria na audiência.
Frequentemente assisto bandas que entre as músicas de seu set list aproveitam estas pausas para decidir qual será a próxima música da apresentação, para decidir algum detalhe , para conversarem entre si ou para realizarem algum ajuste no equipamento. As vezes é inevitável uma pausa para comunicação entre os integrantes devido a a algum problema que surgiu durante a apresentação, ou para ajustar o equipamento, que pode dar problemas ou apenas necessitar de ajuste para prosseguir com o set list. Porém essas pausas são muitas vezes sinônimos de falta de organização ou de falta de planejamento para o show, ou seja, falta de profissionalismo.
As músicas a serem tocadas e sua ordem devem sempre serem decididas previamente, inclusive por isso que muitas bandas usam um set list impresso preso por fitas adesivas em algum lugar do palco. toda comunicação entre os membros da banda que não for necessária para o show deve ser evitada, pois tudo que exclui o publico de interagir com a banda pode diminuir seu entusiasmo em relação ao show da banda.
O show deve ser plenamente planejado, não apenas as músicas e a ordem a serem executadas, mas toda a performance e até mesmo os discursos da banda devem ser propositalmente alocados dentro do show, pois isso geralmente que difere um show de uma banda profissional de um ensaio ao vivo aos olhos de quem assiste.
O vocalista geralmente é aos olhos do ouvinte quem capitaneia a banda, é interessante sempre que houver uma pausa necessária entre uma música e outra que o vocalista busque a atenção do público para aquela música, falando um pouco sobre ela, ou clamando por gritos de guerra ou por ideais que a banda ou a música a ser tocada buscam promover. mas sem exagerar , para o discurso não se tornar tedioso, quanto menor o espaço entre as músicas de uma apresentação, melhor.
IMPORTANTE - nunca se deve excluir o público da comunicação entre a banda, se algum problema ocorrer, enquanto a banda discute algo emergencial no palco, sempre um dos músicos deve buscar falar com o público, nem que seja anunciando shows futuros, agradecendo a audiência, divulgando sites, merchandising ou venda de discos. mas jamais a banda pode virar as costas para o ouvinte para discutir o problema excluindo o público da apresentação, pois se o fizer o público pode simplesmente se desinteressar pela banda e pelo show.
EXCEÇÃO - Quando houver algum problema emergencial, que deve ser sanado para a conclusão de um bom show, a pausa deve durar o tempo necessário, antes um bom show com uma grande pausa em algum momento , que um show meia boca sem pausa, porém deve haver consciência que quanto maior a pausa, maior o esforço da banda após a mesma em reconquistar a audiência. uma boa sugestão nesse caso é o vocalista e os demais membros buscarem envolver o público em algum tipo de dinâmica, em 2002, Schmier do Destruction , deu uma aula sobre isso, pois após uma falha no equipamento, ficou 20 minutos falando sobre o embate entre a seleção de futebol alemã e a seleção brasileira na final da copa do mundo, não permitindo que a platéia se desanimasse do show, seria muito mais fácil voltar para o camarim e voltar após 20 minutos, porém teria que reconquistar a platéia (o que para o Destruction está longe de ser uma tarefa difícil)
SUGESTÃO - torne o problema parte da solução, por exemplo , o grupo Baranga em suas apresentações, precisa baixar a afinação durante o show para tocarem a música "Whiskey do Diabo" ao invés de ficarem 5 minutos ajustando as cordas e sem se comunicar com quem os esta assistindo, o baterista Paulão veste uma máscara de diabo e faz uma performance teatral enquanto deixam soar as cordas sendo afinadas um tom abaixo, essa é uma forma genial de usar a pausa necessária como forma de segurar a atenção do público.
Em regra é simples, o público tem que se sentir envolvido pelo show e é parte do show, se o público não é chamado para participar do show, a apresentação não está completa e nem sera suficientemente envolvente.
Um verdadeiro show de Metal deve passar energia ao público, entusiasmo, tem que fazer o público beirar a insanidade e para isso uma vez que começa o massacre sonoro a poeira não pode baixar, senão a banda periga jogar um balde d'agua fria na audiência.
Frequentemente assisto bandas que entre as músicas de seu set list aproveitam estas pausas para decidir qual será a próxima música da apresentação, para decidir algum detalhe , para conversarem entre si ou para realizarem algum ajuste no equipamento. As vezes é inevitável uma pausa para comunicação entre os integrantes devido a a algum problema que surgiu durante a apresentação, ou para ajustar o equipamento, que pode dar problemas ou apenas necessitar de ajuste para prosseguir com o set list. Porém essas pausas são muitas vezes sinônimos de falta de organização ou de falta de planejamento para o show, ou seja, falta de profissionalismo.
As músicas a serem tocadas e sua ordem devem sempre serem decididas previamente, inclusive por isso que muitas bandas usam um set list impresso preso por fitas adesivas em algum lugar do palco. toda comunicação entre os membros da banda que não for necessária para o show deve ser evitada, pois tudo que exclui o publico de interagir com a banda pode diminuir seu entusiasmo em relação ao show da banda.
O show deve ser plenamente planejado, não apenas as músicas e a ordem a serem executadas, mas toda a performance e até mesmo os discursos da banda devem ser propositalmente alocados dentro do show, pois isso geralmente que difere um show de uma banda profissional de um ensaio ao vivo aos olhos de quem assiste.
O vocalista geralmente é aos olhos do ouvinte quem capitaneia a banda, é interessante sempre que houver uma pausa necessária entre uma música e outra que o vocalista busque a atenção do público para aquela música, falando um pouco sobre ela, ou clamando por gritos de guerra ou por ideais que a banda ou a música a ser tocada buscam promover. mas sem exagerar , para o discurso não se tornar tedioso, quanto menor o espaço entre as músicas de uma apresentação, melhor.
IMPORTANTE - nunca se deve excluir o público da comunicação entre a banda, se algum problema ocorrer, enquanto a banda discute algo emergencial no palco, sempre um dos músicos deve buscar falar com o público, nem que seja anunciando shows futuros, agradecendo a audiência, divulgando sites, merchandising ou venda de discos. mas jamais a banda pode virar as costas para o ouvinte para discutir o problema excluindo o público da apresentação, pois se o fizer o público pode simplesmente se desinteressar pela banda e pelo show.
EXCEÇÃO - Quando houver algum problema emergencial, que deve ser sanado para a conclusão de um bom show, a pausa deve durar o tempo necessário, antes um bom show com uma grande pausa em algum momento , que um show meia boca sem pausa, porém deve haver consciência que quanto maior a pausa, maior o esforço da banda após a mesma em reconquistar a audiência. uma boa sugestão nesse caso é o vocalista e os demais membros buscarem envolver o público em algum tipo de dinâmica, em 2002, Schmier do Destruction , deu uma aula sobre isso, pois após uma falha no equipamento, ficou 20 minutos falando sobre o embate entre a seleção de futebol alemã e a seleção brasileira na final da copa do mundo, não permitindo que a platéia se desanimasse do show, seria muito mais fácil voltar para o camarim e voltar após 20 minutos, porém teria que reconquistar a platéia (o que para o Destruction está longe de ser uma tarefa difícil)
SUGESTÃO - torne o problema parte da solução, por exemplo , o grupo Baranga em suas apresentações, precisa baixar a afinação durante o show para tocarem a música "Whiskey do Diabo" ao invés de ficarem 5 minutos ajustando as cordas e sem se comunicar com quem os esta assistindo, o baterista Paulão veste uma máscara de diabo e faz uma performance teatral enquanto deixam soar as cordas sendo afinadas um tom abaixo, essa é uma forma genial de usar a pausa necessária como forma de segurar a atenção do público.
Em regra é simples, o público tem que se sentir envolvido pelo show e é parte do show, se o público não é chamado para participar do show, a apresentação não está completa e nem sera suficientemente envolvente.
* lembrem-se que apenas digito dicas e sugestões, não sou dono da verdade e apenas escrevo minha opinião, a melhor dica sempre será usar o bom senso na hora de preparar o show de sua banda !
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